Conheça os principais tipos de cervejas artesanais

Com o calor que tem feito Brasil afora durante o ano todo, fica difícil resistir a uma “loura” gelada. Mas, para quem é fã mesmo da bebida, não importa o clima. Os amantes da bebida viram as fábricas de cervejas artesanais se multiplicarem por aqui nos últimos anos.

Minas Gerais já é considerada a Bélgica brasileira. Sabia disso? O estado ganhou essa fama por conta das novidades que tem trazido ao mercado e da quantidade de fábricas que abriga — em torno de 30.

O Circuito do Ouro, com seus roteiros próximos a Belo Horizonte, destaca na produção de várias cervejas artesanais, que podem ser encontradas em todos os 4 roteiros.

Mesmo o Brasil não ocupando lugar no topo do ranking dos consumidores, a média de consumo de cerveja é de 82 litros por pessoa ao ano. Um número significativo!

Do que uma cerveja precisa para ser considerada artesanal?

As cervejas artesanais são aquelas em que o processo todo de produção é natural, desde os ingredientes básicos até os conservantes não químicos. As cervejarias artesanais não precisam ser, obrigatoriamente, pequenas, o que importa realmente é o preparo em si, que requer cuidados exclusivos e acontece de forma praticamente caseira.

Antes de tudo, as cervejas artesanais são divididas em dois grandes grupos: Lagers e Ales. Elas se diferenciam pela temperatura em que iniciam a fermentação, ou seja, utilizam fermentos diferentes. Dentro de cada grande grupo existem os subgrupos que se diferenciam por sabor, cor, origem, textura etc. Já fica avisado que todas elas combinam com um bom papo e alguns quitutes.

Quais são os principais tipos de cervejas artesanais?

1. Lagers

O processo de fermentação das cervejas artesanais Lagers se inicia a temperaturas por volta de 7 a 12ºC. Portanto, são temperaturas mais baixas e fazem com que o fermento se acumule no fundo do tanque. É por isso que as Lagers são também conhecidas como cervejas de baixa fermentação.

São muitos subtipos, portanto apresentamos os principais.

  • Pale Lagers: são de coloração clara e fáceis de serem encontradas: entre elas Pilsen, American Lager e Premium.
  • Dark Lagers: podem ser encontradas facilmente e, como o próprio nome diz, são escuras. Entre elas a Malzbier; a Schwarzbier, tradicional cerveja preta, e a Munchner Dunkel, alemã, mais maltada.

2. Ales

São cervejas artesanais feitas da cevada maltada. Suas leveduras começam a fermentar a temperaturas mais altas, entre 15 e 24ºC. Isso a caracteriza como de alta fermentação e, além de seu fermento se acumular no topo do tanque, o processo, por ser rápido, produz um aroma e sabor frutados.

Tem mais subtipos que as Lagers. Entre eles a Pale Ales, clara, suave com teor alcoólico de no máximo 6%. A Strong Ales, com álcool bem mais acentuado. A Belgian Strong Ales produzida, claro, na Bélgica. E a Weissbier tradicional alemã, famosa por não ser filtrada e feita do trigo.

Você deve ter reparado que são muitas as opções, não é mesmo? Agora já tem uma boa noção de como estão divididas e pode começar a experimentar cada uma delas.

Inclusive, faz parte da tendência de consumo que se beba menos, mas com mais qualidade. Fica ainda mais gostoso provar pessoalmente na fábrica, conhecer a história e identificar as características de cada estilo de cerveja artesanal.

No Circuito do Ouro existem vários festivais ao longo do ano para quem gosta de saborear cerveja artesanal, com boa gastronomia, o bom e velho rock como música e ambiente que agrada a todas as idades.

Conte nos comentários qual vai ser a primeira cerveja artesanal que você vai tomar depois de ler este post!

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